Quarta e ultima semana de Minecraft, depois de vasculhar os confins da terra, chegou a altura de terminar a minha base.
Como disse logo na primeira semana, deixei muita coisa de fora, isto serve mais como uma introdução para mostrar os aspectos básicos do jogo, se tivesse de mostrar tudo teria de estender isto por muitas mais semanas.
Na semana passada descobri um local com matérias-primas raras e… morri. Passei vários dias a reencontrar a base, a limpar de vez o complexo subterrâneo e a extrair todo o ouro, diamante e outros materiais. Foi um processo de repetição que não vou relatar porque basicamente é desinteressante.
Esta semana irei-me focar na finalização da minha casa e darei por concluído este diário Minecraft. Para já, irei-vos mostrar o processo de construção, mais tarde virão as fotos da casa terminada.
A casa é formada por quatro pisos (-2, -1, piso 0 e 1) mais um terraço no telhado e uma sala subaquática. Eu quero uma casa com muita luz natural por isso será coberta por muito vidro (para criar vidro é necessário areia + carvão). O piso 1 é quase totalmente coberto por janelas, o que aliado ao chão branco dá uma enorme claridade à sala. É também neste piso que está localizada a porta de saída que tem ligação à mini-marina com um barco para viagens mais rápidas e seguras. O piso 0 terá ligação com a “praia” através de duas portas e claro ligação com os pisos subterrâneos. O piso -1 é o local com a worktable, forno e baús e o -2 onde está localizado o quarto.
E pronto, terminada a casa dou então por encerrado este diário. Tentei mostrar as diferentes facetas do Minecraft, é um jogo com possibilidades ilimitadas e há muita, mas muita coisa que não mostrei, ou por falta de tempo, paciência ou simplesmente nem as descobri ainda.
Mas acho que deu para ver que Minecraft é um jogo simplesmente fenomenal, limitado apenas pela imaginação do jogador. Se houver imaginação, Minecraft nunca acaba e nunca perde o seu apelo, isto é um verdadeiro sandbox porque não há objectivos pré-definidos, o jogador é que decide o que fazer com o que lhe é dado.
Minecraft foi com toda a justiça o fenómeno de 2010 e também um dos melhores jogos do ano. E tudo isto vindo originalmente dum individuo Sueco. É nestas alturas que ainda consigo ter uma centelha de esperança nesta jovem industria.